Há um momento.
Há sempre um momento em que escolhemos apaixonarmos-nos ou resistirmos. Escolher apaixonarmos-nos é como saltar dum precipício à noite. Não sabemos nem quando vamos parar de cair, nem o que nos espera lá em baixo, nem quem estará lá para nos acudir. Fechamos os olhos e desejamos com todas as forças sobreviver à queda sem um único arranhão e sem um único fio de cabelo despenteado pelo vento. Eu não sei qual foi o meu momento, mas lembro-me do precipício. Dos arranhões. Do cabelo embaraçado. Por isso, tenho a certeza que também tive um e que....
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